EGR atualiza inventário de pontos em risco ambiental nas rodovias
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Além de serem identificados, esses pontos são monitorados

Em razão dos danos causados pelas enchentes de maio deste ano e com um novo contrato de Gestão Ambiental firmado no mês seguinte, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) deu início a um novo cadastro de locais sujeitos a riscos ambientais. Além de serem identificados, esses pontos são monitorados pela equipe da contratada STE - Serviços Técnicos de Engenharia e acompanhados nos casos que requerem reparos, os quais são realizados por empreiteiras terceirizadas.
Os programas de Monitoramento e Estabilização de Encostas e Taludes (PMEET) e de Recuperação de Áreas Degradadas e Passivos Ambientais (PRAD) – integrantes do Plano Básico Ambiental (PBA) da EGR – são os documentos norteadores das atividades em execução. Ambos têm como objetivo zelar pela qualidade do meio ambiente e pela segurança do tráfego e dos usuários, bem como de moradores e comerciantes lindeiros, nas vias e praças de pedágio administradas pela empresa.
Para a realização do trabalho, os profissionais de Gestão Ambiental percorrem toda a extensão rodoviária e, por meio de aplicativos de celular, preenchem formulários virtuais on-line. Cada elemento passível de monitoramento – seja a ocorrência de processos erosivos ou indícios de instabilidade geotécnica, seja a presença de passivos – é identificado com imagens, data e hora do registro, posição geográfica, caraterísticas diversas das condições do local e de seu entorno, da estrutura e/ou da ocorrência. Conforme as condições, cada ponto é classificado quanto à necessidade de adoção de medidas, mais ou menos emergenciais, para a solução do passivo ambiental ou a estabilização do talude ou da encosta.
As fichas de cadastro decorrentes desse processo abastecem um banco de dados, que é atualizado periodicamente, à medida em que as áreas são examinadas durante novas inspeções a campo. Nessas vistorias, são conferidas as intervenções que, porventura, tenham sido executadas, assim como é observado se houve agravamento ou abrandamento da situação e, até mesmo, descaracterização por meio de regeneração natural. Também são registrados novos pontos que, porventura, passem a necessitar de acompanhamento.

Ainda nesse levantamento, está sendo avaliada a situação de cada uma das placas de cunho ambiental. Além da instalação em local pertinente, são consideradas as condições adequadas da sinalização quanto à visibilidade e à necessidade de manutenção ou substituição.